segunda-feira, 27 de julho de 2009

O marido!


















Para quem não sabe ainda, sou carioca e vivi metade da minha vida na cidade maravilhosa.
Que afinal, nem anda tão maravilhosa assim!
Uma das coisas que mais me impressionou aqui em São Paulo foi a organização e o atendimento nas feiras livres.
Nunca havia visto bancas de frutas tão arrumadinhas e feirantes tão simpáticos a oferecer pedaços das frutas para experimentarmos antes de escolhermos.
Lá no Rio de Janeiro, se me lembro bem, os feirantes mal humorados nem deixavam-nos tocar nas frutas, quanto mais prová-las.
Bem aqui na esquina de casa tem uma feira aos domingos e munidas de sacolas eu e minha filha Ana Carolitas de tempos em tempos vamos às compras.
Adoro o cheiro das frutas e das verduras, sem falar no pastel que compramos no final e trazemos para a casa para comer tomando café.
Certa vez, estávamos na feira e logo que entramos um pedinte me abordou e pediu dinheiro.
Olhei para ele e disse não.
Ele me fuzilou de raiva e foi embora!
Estávamos comprando bananas e o tal pedinte chegou perto de mim e pediu dinheiro novamente.
Pensei comigo mesma, que cara desmemoriado, nem lembra que já me pediu e vai levar o segundo não.
Disse não novamente e saí andando.
Já estávamos na reta final, comprando laranjas e o talzinho encostou na banca de laranjas e pediu dinheiro novamente para mim.
Meu sangue ferveu! Que cara chato!
Olhei para ele bem nos olhos e disse : - já não falei que não?
UFA! Acho que agora o sujeito inconveniente não me abordará novamente.
Ledo engano, mais uma vez ele vem pedir dinheiro para mim perto da banca do pastel.
Desta vez, olhei para ele e disse:
- Peça para o meu marido que vem ali atrás!
Ele olhou para trás e perguntou:
- Mas como ele é?
Respondi:
- Um cara alto , bonitão e bem vestido, de camisa verde.
Larguei o cara no vácuo e minha filha me sussurrou:
- Que marido mãe?
- Se ele me achar uma marido bonitão e bem vestido por aqui , dou até dez reais para ele.
Saímos rindo e levamos nossos pastéis para comer em casa.

Nadinha Mara

9 comentários:

Aninha disse...

olha, esse mendigo deu muita sorte por não ter me abordado quando estávamos na banca das laranjas... porque vc sabe, eu estava possessa!!!!! acho que eu enfiaria o mendigo dentro de uma laranja de tanta putez!

beijossssssssss

Isa disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
que louca!!!!

quem é que vai pra feira bem vestido, hein????

Anônimo disse...

kkkkkkkkk essa historias de vcs rsrsrs uma mais intrigante que a outra rrsrsrs
Um abraço !

DIVÃ DA MULHER disse...

huahuahua..realmente se ele achasse,merecia..rs

Unknown disse...

Aiai,que saudade de pastel de feira.Mas tem que ser feito pelos japoneses.
Já faz 5 anos que não vou a Sampa.Quando for vou direto para a feira comer uns 10.

Déia disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkk Amei kkkkkkkkkkkkkkk
E se esse bonitão tiver um irmão, vc me apresenta e o próximo pastel é por minha conta kkkk
bj

Mônica disse...

Mas tem pedinte que amola , mesmo! Mas ele ganhou o troco. Voce foi genial!
Mandar ele procurar o marido!
Eu ri até.
com carinho Monica

Sheyna A. A. disse...

aaaaaaaaaaaaaaaaaaahahhahahahahahahahahaahahaha
muito boa!
Olha, aprendi que pastel eles ganham mesmo no fim da feira, então quase nunca compro mais, até pq lembro da época em que custavam 0,75 centavos, e hoje sai mais de 2,00 cada!
Tinha uma pedinte na praça da República, ela andava mais bem vestida do que você, vinha pedir dinheiro com a mão estendida, já, se vc não desse, ela te xingava de tudo quanto é nome! Pode?
Claro que nunca demos dinheiro a ela!
É complicado, né??
Mas olha só, vcs comem pastel tomando café, nós adoramos o caldo de cana, mesmo.
beijinhos

Anônimo disse...

Nadinha Mara, que jogada sensacional. Se o mendigo tiver bom gosto, vai se arrumar tudo. Ele com o dinheiro e você com o marido. O que será que gasta primeiro? O dinheiro ou o marido? Beijos. Mano Well.